segunda-feira, 25 de maio de 2009

Compartilhando...



Olá amigos (as) navegantes!
Depois de um curto período de férias, estou de volta!

Estive com meus familiares por uma semana em minha cidade natal, no interior de São Paulo, na qual habitam aprox. 120 mil pessoas e que carinhosamente chamo-a de "cidade maravilhosa", mesmo não sendo o Rio de Janeiro. Mas é bonita embora não tenha praia, areia, mas tem rio e terra vermelha e minha querida família está lá.

Num sábado, depois de passar o dia passeando pelas ruas do centro da cidade, entrando nas lojinhas, vendo famílias inteiras e sorridentes andando pelo calçadão e de desfrutar de um trânsito onde os carros andam a 30 km/h, lá no fundo eu me lembrei da minha vida no interioR: daquela vida tranquila, do sossego das calçadas, das brincadeiras na rua, de ficar sentada na frente de casa com os amigos naquelas noites de calor até o sol raiar. Tempo bom. Mas pela primeira vez, de verdade, me senti numa grande cidade, numa metrópole, quando depois de um dia intenso de passeios recebo a notícia de que a casa do meu sogro foi arrombada e que levaram meu laptop.

A cidade tão tranquila, embora pequena, não é mais segura como antes. E o cidadão que antes vivia com o portão aberto, que acolhia os novos vizinhos e criava suas crianças na calçada está fadado a viver com grades colocadas por ele mesmo; afinal, ele não se sente mais seguro e tranquilo dentro da sua própria casa. Onde antes (leia-se "nas ruas") germinavam amizades, se encontravam velhos amigos, se jogava bolinha de gude e futebol agora tem no imaginário do pai, da mãe, do filho dos seus filhos uma placa de "PERIGO" ou "CUIDADO" este local não é seguro.

Que mundo é este? Que vida é esta? Aonde tudo isto vai parar? Em que mundo os nossos filhos crescerão? Isto não é um desabafo, apenas uma reflexão. 

Mas o falecido poeta e músico Janires, na canção "Baião", em alguns dos seus versos, trouxe luz aos meus pensamentos quando escreveu o seguinte:

Sem Jesus Cristo
É impossível
Se viver nesse mundão
Até parece que as pessoas
Estão morando no sertão

É faca com faca
É bala com bala
Metralhadora e canhões
Até parece que as faculdades
Estão formando lampeões


E o que tá faltando em amor
Tá sobrando em iniqüidade

Todo mundo se odiando
Pelas ruas, pelas ruas da cidade


E finalizando estas reflexões e o breve relato desse pequeno problema que tive, afinal, ele é muito, mas muito pequeno perto das coisas que acontecem diariamente e que lemos e vemos no jornal, queria dizer que, apesar de tudo, a minha esperança é de "dias melhores" como bem escreveu Rogério Flausino do JOTA QUEST. Que esses dias cheguem... com fé em Deus, eles chegarão. Se não nesta terra, certamente será na Jerusalém Celestial, onde não haverá mais choro, nem dor, nem roubo, nem guerra porque lá a paz reinará e será eterna.

Um abraço a todos. 
Paz e bem!


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